quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Milagres, pois!

Andava eu tão distraído e confiante de há uns tempos a esta parte, isto porque por arte mágica deixei de ouvir falar de corrupção nos exames de condução!

Bem pensei eu estes tipos foram descobertos e aprenderam a lição, demorou muitos anos mas valeu a pena, otário sim otário e logo eu que não tenho o hábito de confiar nestes tipos.

Estes dias pós uma conversa com um familiar próximo, comecei a dar conta que afinal está história não teve afinal um final feliz, antes pelo contrário, ficamos bem pior esta treta está um caos. Reparem antes os formandos davam vinte e cinco trinta lições de condução e pediam o exame, este era então marcado e quando se aproximava o dia o instrutor ou outro elemento ligado á escola de condução pedia (exigia) uma pipa de massa ao instruendo para que o engenheiro facilitasse o exame, quem não alinha-se nesta marosca chumbava, garantido eu falo por experiencia própria, não falo de cor, e vocês sabem-no muito bem é ou não verdade!

Bom como aqui há uns três/quatro anos a esta parte, ouve por ai umas polémicas o Zé-povinho deixou de ouvir falar nestes roubos de igreja, eu na minha santa ignorância pensei bem afinal estes tipos ganharam vergonha e juízo, afinal somos todos nós que estamos em causa.

Estes dias como disse atrás cheguei a uma conclusão, bem diferente do que eu imaginava, tão enganado que eu estava afinal, “parvo” só posso chegar a esta conclusão.

Vejamos afinal o que conclui, as escolas de condução vendem aos instruendos trinta lições, ao fim de cinco/dez no máximo induzem o instruendo a pedir exame, este naturalmente não se sente preparado mas, a ânsia de ter carta de condução leva-o a aceitar a proposta, os senhores das escolas garantem sucesso no exame.

Agora reparem onde se encontra a marosca, a escola cobra-se de trinta lições e só tem que ter gastos em metade, ou seja as outras quinze servem de lucro e para comprar o engenheiro, isto sem que o instruendo tenha que despender de algum valor acrescido.

Tudo estaria correcto se os novos condutores soubessem realmente conduzir mas…

Conclusão: Nem os novos automobilistas sabem realmente conduzir como deviam, pois não têm preparação suficiente, nem os engenheiros, instrutores e gerentes de escolas de condução deixaram na realidade de ser corruptos.

“Até eu tinha sido levado na esparrela” filhos da p. é por estas e por outras que continuamos no “caminho do abismo.”

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