quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

QUANTO TEMPO RESTA A ESTE PAÍS?


Afinal onde é a paragem?

É esta a pergunta que alguns de nós poderíamos fazer, sim porque com esta velocidade de cruzeiro a caminho do abismo pouco tempo nos resta.

Os nossos lideres mandam-nos sair, procurar soluções fora das outrora nossas fronteiras e o povo está a aderir em força, uns já convencidos, outros sem alternativas.

“Se recuarmos meio século no tempo, damos conta que no tempo em vigorava o estado novo o líder reprimia para que não saíssem ativos válidos, gente com muito pouca formação, o ditador sabia que os que saiam eram os braços mais fortes, pouco cultos mas fortes, e que só iam atrasar o nosso desenvolvimento, enquanto dinamizavam outros países.”

Hoje o nosso candidato a ditador resolve o problema de forma diferente empurra porta fora uma geração culta, mesmo ciente que esta não fica com apego algum a esta terra, portanto consciente que esta gente que sai jamais voltará.

Que quer então o nosso querido líder?

Gente pobre, gente sem capacidade para reagir, gente que mais uns anos vai deambular pelos centros urbanos mendigando comida e agasalho.

 A questão é simples, sem mão-de-obra, sem operários que mantenham em funcionamento a agricultura e a indústria, não há contribuições para a segurança social, esta tem os dias contados, é falência garantida, sem esta o povo não resiste, este povo que desconta religiosamente durante a vida do pouco ordenado que usufruiu não consegue um pé-de-meia que lhe garanta uma velhice calma e confortável…
Resta a este país esperar, esperar que os grandes tomem conta da coutada, sim coutada é o que querem os “Srs.” É numa quinta de festas que este território será transformado, pouco adianta ao povo protestar, de nada serve aos professores tentarem manter os seus postos de trabalho, não vai haver crianças, “aliás a queda na natalidade não é uma ameaça é uma realidade.”
De nada serve aos polícias invadir parlamentos, não vai haver pessoas para proteger, eles os figurões não se matam uns aos outros, não caem nessa aniquilam quem lhes faz frente, nós povo somos a ameaça, por isso à que liquidar quem pode um dia fazer frente.
(Se nós “povo” continuarmos a levar o nosso dinheiro aos grandes hipermercados, lojas sem pessoas nas caixas, se continuar-mos a pagar sem protesto nas portagens sem portageiros, se concordarmos sem reagir que os banqueiros nos controlem, exigindo inclusive que paguemos uma cota por cada transação inclusive quando levantar-mos uma pequena quantia no multibanco, se continuarmos a esquecermo-nos do pequeno comercio que realmente emprega pessoas com ordenados razoáveis… só estamos a contribuir para que os ricos estejam cada vez mais ricos, e nós povo estamos cada vez mais dependentes de esmolas.)  
Quanto tempo nos resta?
Por este andar, estamos no “caminho do abismo”