domingo, 11 de abril de 2010

DÁ QUE PENSAR!


INVERSÃO DE VALORES - CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE (ASSUNTO VERÍDICO).

Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um telejornal da RTP1:

De mãe para mãe...

Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa,
Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...


Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho.
A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar.
Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusive aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.


Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família.

No próximo domingo, enquanto você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...

Ah! Já me ia esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso.
No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".


Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!

É assunto verdadeiro e estão identificadas estas mães.

"(Transportei para aqui esta mensagem tal como a recebi,) é por estas e por outras que continuamos no " caminho do abismo"

sábado, 3 de abril de 2010

Bom senso!






Estamos em época de festa, festa de família e amizades, comemoramos a ressurreição de Cristo.

Este género de festas movimenta muitos de nós, por quase todas as estradas do País.

E claro as forças de segurança avançam, na sua insaciável caça ao desprevenido, ao incauto ou aquele que entornou mais um copo, nem que este acto tenha acontecido no dia anterior, lá estão eles escondidos a cada esquina, e quantas vezes são estes nossos protectores a incentivar o utente da via desafiando-o nas suas potentes máquinas descaracterizadas.

Fui mandado parar estes últimos dias várias vezes, nem por uma vez me pediram o documento que me habilita a conduzir, não era isto que procuravam, não é isto que enche os bolsos o pessoal, pretendem caça grossa.

Seria fácil de perceber estas campanhas se elas estivessem realmente vocacionadas para a protecção dos automobilistas, mas dou conta que não é bem assim!

se tivessem alguma vontade de evitar acidentes pelo menos olhavam á sua volta, e reparavam na sinalização, pelo menos quando esta não se encontra completamente visível, ou em duplicado e já agora um duplicado difícil de entender como documenta a imagem que recolhi um destes dias.

Já agora um pouco de dignidade, para com os animais que jazem nas nossas estradas, se ninguém tem coragem de os retirar pelo menos as autoridades. (por favor evitem passar por cima dos cadáveres que apodrecem sem que ninguém lhes ligue nenhuma).

Com autoridades destas continuamos a calcar o “caminho do abismo