O tipo afinal não é só Jesus, deve ser um autêntico Deus, um rei na terra.
A julgar pelo tratamento que a máfia lhe dispensa temos que admitir, o tipo é mesmo poderoso, é um extra, um mais que tudo.
Onze dias de castigo escolhidos a dedo, (ou melhor encaixados na altura certa) para não interferir com os jogos importantes.
Somos um país de faz de conta, merecemos o que nos acontece, merecemos porque não queremos aceitar a realidade e vivemos num mundo de faz de conta.
Só porque os senhores são seis milhões, podem mudar toda e qualquer regra a meio do jogo, só porque são muitos, não precisam de cumprir regras, só porque controlam todas as instâncias do poder, fazem e desfasem a seu belo prazer.
É uma vergonha, é a resposta final, os tipos decidem os tipos mandam, os tipos refazem as regras, quando muito bem lhes apetece.
Segundo reza a lenda somos um país com dez milhões de habitantes, pelo que dizem seis milhões alinham neste complô, ou seja seis milhões são corruptos.
Merecemos o que temos, a mesquinhes que nos envolve, merecemos continuar no
“caminho do abismo”.
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